domingo, 13 de março de 2011

chuva



São apenas lágrimas essas que escorrem pelo meu rosto. Ou talvez sejam mais do que isso.Eu sei que são.A chuva ainda cai, não mais lá fora, mas aqui dentro, progressiva e incessantemente. A ausência que salienta profundamente algumas marcas e reaviva dores até então esquecidas.Ausentes estão o encanto e a doçura, o reconhecimento, a importância. Como se essa existência não denotasse nada, nada que devesse ser memorado, nada que despertasse orgulho.Agora, aqui, apenas essas lágrimas. Pungentes, dilacerantes. De dor sim, mas com uma carga significativa muito maior: são lágrimas pelo vazio, pela falta. Um choro pela própria ausência em mim revestida.




Escutando hoje:Engenheiros do havai, com aquela dor de sempre, de lembrar aquela estrofe que diz assim:..."o que vc me pede eu não posso fazer, e se vc me pede eu perco vc..."

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