segunda-feira, 16 de maio de 2011

O mistério da paixão

...Carregamos o peso das ausências
as palavras caladas
e os desejos
despetalados
antes de florescer...

Em cima do meu criado mudo, guardo uma caixinha lotada de voçê, evito abri-lá para não despertar o vicio, porque mesmo quando se tem a certeza da separação é melhor manter distância, sem a certeza então, imagina né?O certo era botar fogo na caixa inteira, para não ter curiosidade de mexer por lá. Dentro dela tem milhares de cartas que eu te escrevi(apesar dos tantos emails),nenhuma dela você sabe que existe, escrevi para ti, mais não enviei, e nem quis entregar.A ultima sobre os doze meses, que completamos,junto dela um coração de origame, para le fazer lembrar de como por tantas vezes le chamava.
Ja pensei de mais, e ja entrei nas suas loucuras, por eu ter sido tão facil, deve de ter sido por isso que voçê desistido de remar, mais eu continuo aqui para não deixar nosso barquinho afundar e se perder na imensidão desse oceano, de vez enquando ainda te vejo mexer os remos levemente, o mar nem consegue reagir ao ato, mas percebo porque o barquinho deixa de fazer circulos por alguns segundos e ai eu tenho a certeza de que você ainda ta aqui.
Vivemos nessa montanha russa louca que ninguem entende e talvez por isso, nem nós dois saibamos que rumo isso vai tomar. Levanto o braço paixão e grita junto comigo pra deixar o frio na barriga nos invadir de novo.Eu estou aqui ao seu lado em qualquer das curvas que esse carrinho der e se ele sair do trilho dane-se, porque nos ja nos perdemos outras vezes e a  vida colabora cm a volta.
Eu sempre soube que você não era meu, assim como ninguém nunca é de ninguém, mas nossos momentos, nossos noites,nossas alegrias, tudo isso sim me pertence e pertence a você também.Eu não sinto falta de você, e sim de nós.
Eu ja encerrei nossa historia milhares de vezes e ja recomecei outras tantas,li e reli cada linha pra ter certeza de que não perderia detalhe algum, revi nossas poucas fotos, decorei até a cor da sua preferida bermuda(amarela), e depois de tanto tempo chegue na conclusão de que nossa história ainda é infinita.Não da para negar nem se quiséssemos,pele é um bicho traiçoeiro.
Na distância disfarço, te evito e tudo fica bem,mas, é so le ver, sentir a barba mal feita, ou mesmo o beijo na mão,os pelinhos da nuca começam a se ouriçar.Você não diz, nada não ata e nem desata e eu que era para acabar com tudo isso de vez, me escondo entre recaidas e e noites de muita falta.
O mesmo nível de intimidade e o mesmo olhar de "me da um beijo, por que eu sei que vai demorar demais para você voltar", isso com certeza não mudou, onde que vamos parar?
E aquela mesma resposta "..."
Por lays(adptação)...


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